quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


O medo apaga o respeito,
que entristecido mata o cupido
do Amor...
invade a Alma do ciumento,
mistura um tormendo
em dor...
Não faz assim
Seria dificil confiar em mim?
Há tanto tempo sei o que quero
e acredite, espero
que você também
és a dona dos meus pensamentos
quem mata meus anseios
e com Amor em meus seios
dorme...
muda esse olhar
abre esse sorriso
Não te engano
e Nem minto...
Não tenho tempo para foliar
Nem imaginação mundana
Nem façanha em errar
Apenas deita do meu lado
e deixa esse custume
de sentir ciume
sem nada falar.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Meu Lirismo


Não aguento mais o meu lirismo tolo e insistente se torna inconsequente e constante so preciso falar sem nada rimar nada de romance nada de esperanças cansa essa vontade de tudo poetizar mais ei de conseguir eu sei eu sei essa não não me diga então... que tudo eu rimei?

Meus verbos


Ausento-me diante dos fatos,
no mecanismo em farrapos,
do Amor que nunca se foi!

Caço e sempre reclamo
dos instintos e instantes
de tudo que sois

Inspiro-me em teus erros
e faço isso um defeito
que vai de encontro ao meu!

Choro como criança
e mergulho-me em pranto
a dor desse ser que é seu!

Encanto-me com tudo que vejo
e desejo ao menos
tudo que ergo

Ando em esmo
encontro um tudo
um mundo a incesto

Sigo o que quero
falo, grito e espero
em um a um
e não chego a lugar nenhum

Divido os versos
faço meus verbos
tudo que penso
e todo o resto.


Ah como eu preciso do teu beijo
sentir teu jeito de sorrir em meus lábios
como preciso
Apenas te ouvir com ouvidos arrepiados
te tocar com dedos intensamente famintos
induzir os instintos
a fazer o que eu quero
Ah eu preciso, preciso tanto
fazer desse canto
um abrigo meu
e seu
prometer o que não pode
e poder tudo que um dia prometir
fazer das horas pausas
e da pausa momentos sem fim
preciso de você essa noite
como se fosse
assim
sem motivo com razões
e razões que eu finjo
ser um tanto que sinto
falar de um modo simples
e único
que eu
Te Amo muito.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


a cabeça dói de tanta raiva que dá
e quando penso em falar
melhor não
pode sair coisas que não estão no coração
sentir meus olhos lamuriantes
muitas vezes distantes
para tanta coisa ruim
sim
ruim e péssima
a hipocrosia incomoda demais
e ao saber que sou assim
muito mais...
e dá um nó na garganta
vontade de gritar
um grito que espanta muito
até os surdos
somítico e pão-duro
poderia gritar
para cada um ouvir
e sentir
toda a minha dor
de saudade
e o odor
dessa cidade
o efêmero do Amor
e a falta de vontade
desse ser
da minha raiva
quer saber?
nada mais a dizer.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Faz isso por mim


Deus
há tanto tempo eu não rezo
te imploro ou te peço
Algo assim
com tanto fervor
Não a deixe partir
Faz isso por mim
Faz isso por mim
por favor
Não sei como tudo seria
Sem a ter em minha vida
Como ia ser?
Não me tira esse ser
Que tanto de mim cuidou
Eu não posso
por favor
Faz isso por mim
Faz isso por mim
meu Senhor
Acalma meu coração
que eu pense em alguma canção
Ou que eu tenha todo Amor
Mas não a teria aqui
Faz isso por mim
Faz isso por mim
diga-me sim
Que ainda vou sentir
perto bem perto
o abraço dela
e tirar esse aperto
esse medo
de perdê-la
Dou qualquer coisa em troca
Meus pensamentos
Minha casa
Minha roupa
Apenas a quero viva
Quero ter a certeza
daquele olhar bravo
e puxar a minha orelha
Faz isso por mim
Faz isso por mim
se for preciso leve a mim
Ou minhas lágrimas recolher
faço o que for
imploro
por favor
salve essa mulher.



segunda-feira, 23 de novembro de 2009


A visão que tenho daqui É muito agradável poderia engatinhar sim como seria favorável ter em mãos aquele pote de biscoito Ou apenas alguns Só um pouco para o lanche da tarde Já passou a hora do almoço E prefiro biscoito que carne Biscoito com soda melhor do que sopa Ah se minha tia deixasse que eu daqui escapasse fico daqui só olhando enquanto ela está falando A lição de redação Com óculos preso ao nariz e olhar bravo Até parece que fiz algo de errado Mas esse desejo vou matar quando as três horas chegar e minha lição terminar.

Sai dessa penumbra mulato tolo vem cortejar a luz de um novo dia Deixa de ser bobo esquece Maria E vive tua vida Desse os montes com tua viola cantando tuas dores cumprimenta as senhoras e os senhores E até as meninas Só não fica desse jeito com tanto clamor sobre os amores Já está feito Muda esse humor grita como os vendedores Mulato menino Tem muita ginga louva teus deuses e dedilha melodias Ao final de cada cachaça Faça uma promessa que querias Alguém de graça por que Amor não se paga muito menos se caça só vive a cada dia nessa e em outra vida.

O cansaço que me invade
invade o cansaço
e perdida no espaço
sinto a vaidade
e a euforia
da folia da saudade
e quando faço
ou desfaço
canso
por que assim é um ser humano
cheio de cantigas
cheio de fadigas
eu acho
embaixo
ou em cima
o despacho
da rima.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Hoje foi um dia diferente
que na mente de quem sente
é mais especial
foi um tanto louco
desfrutar apenas um pouco
do tempo que logo acabou
e dos teus primorosos olhos
vi a tristeza que recolho
diante de quem sou
Oh menina
minha e minha
nem que eu minta
es de acreditar
em apenas eu falar
que essa saudade é verdade
não, eu não minto
e desminto
o que sinto
se for preciso
faço o que for
sintonizo um sorriso com outro
viro um louco
constante
assim
nesse instante
Apenas por Amor.