quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Meus verbos


Ausento-me diante dos fatos,
no mecanismo em farrapos,
do Amor que nunca se foi!

Caço e sempre reclamo
dos instintos e instantes
de tudo que sois

Inspiro-me em teus erros
e faço isso um defeito
que vai de encontro ao meu!

Choro como criança
e mergulho-me em pranto
a dor desse ser que é seu!

Encanto-me com tudo que vejo
e desejo ao menos
tudo que ergo

Ando em esmo
encontro um tudo
um mundo a incesto

Sigo o que quero
falo, grito e espero
em um a um
e não chego a lugar nenhum

Divido os versos
faço meus verbos
tudo que penso
e todo o resto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário