quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Velhos Textos


"Inocente reli velhos textos,
não imaginei o quanto os eixos da minha vida
entraram em ordem, so via os erros
de idas e vindas sempre morro de Amor
meus sonhos são sempre à dois
minhas idéias são pra agora, nunca depois
não sei esperar
e nessa pressa escorreguei em tantos falsos profetas
que me prometiam Amor, Amor e Amor
quantos sorrisos duraram pouco
e inocente pensava que vivia um louco Amor
Mas o Amor quando é realmente sentido
é único, mágico e querido
tão desejado a vida inteira
é uma experiência igualada a morte
essa experiência tal qual a morte so acontece uma vez na vida
e muitos morrem sem nunca senti-la
Mas eu sou privilegiada
tenho um grande Amor e sou tão amada
e fazendo textos de paixões e amores não verdadeiros me fiz poeta
não foi nada meu Amor, te juro
precisei disso tudo pra hoje entender
Todas as experiências são preciso pra um dia Amar alguém tão magnifico
como você."

domingo, 31 de outubro de 2010

Lástimas

Sonhos nem sempre são insignificantes

Torce o cérebro

E esmaga o coração

Alucinantes jeitos de viver

É repugnante depositar em alguém esperanças

E ver Decepção, lágrimas e lembranças

De uma nação sem noção

Pois cansa

Cada indivíduo maldito

Que futuramente apodrece em sua cova

Um bandido

Feito pra desvirginar a nova

Maneira de amar

Afogo-me em lástimas

De sonhos não realizados

E do meu coração tão maltratado

Por todos

Posso desfalecer meus desejos

Ou esmorecer quem me faz mal

Retoco o reboco com cal

Evitando cada buraco

O amargo doce sabor do sal

E o sem sentido afinal

Na minha morte os falsos morreram

Ou joguem muita terra

Que me impeça

De renascer

Por que levarei para outras vidas

Meu desejo de sonhar e viver.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

O lilás de minha solidão


Passarei essa noite sozinha

Em minha plena solidão

Com o coração cheio de ansiedade

Pois a saudade já faz de amiga minha alma

Prende, gruda e não larga

Dormirei nua essa noite

Em meu quarto

Quase lilás

Já que não podes mais

Está aqui...

Sentirei teu cheiro entre os lençóis

Em algum lugar distante

Você pensará em mim

Estarei aqui

Lembrando do meu pedido não atendido

E da compreensão que devo ter

Mas se você pudesse ver

Meu olhar arrependido

Iria entender

Meu corpo exposto pedindo carinho

Em que o vento o trará arrepio

Sussurrarei teu nome

Bem baixinho

E pensarei com ternura dos teus beijos

E do teu jeito de sorrir

E isso fará de mim

Uma pobre apaixonada

Felizmente destinada

A amar você.

Julgamento desse nosso Amor

Sou culpada

Por cada briga que nos acontece

Culpada e nada mais

Mágoas que não se esquece

Dói demais

Se nosso Amor estivesse sendo julgado

Condenado a acabar agora

Como seria?

Açoitado, xingado e bandido

Esse Amor amigo

Teria um fim, minha amada

Mas ainda assim

Eu seria culpada

Voz alta

Impaciência

Orgulho

E imprudência

Terá jeito?

As provas que acusa

Esse Amor tão machucado

Abusa

É difícil defender

Em que mal se paga com mal

É preciso fazer

Silencio nesse tribunal

Pois falar não dá certo

E que se cale de um modo esperto

As expressões faciais não mentem

E nos deixam descontentes

O defensor defende

E diz: lembrem-se!

E nos trás lindas recordações que dá calor

Em que as horas eram poucas

Nos chamavam até de loucas

Loucas...

De Amor!

A promotoria chama testemunhas

Esse Amor nunca agradou

Teve opiniões e reclamações

Mas que nunca nos importou

Esse julgamento duraria tanto tempo

Doloroso, incerto e tenso

Vem ai sua sentença

O juiz que assistia em silencio

Quieto...

Chamava-se “Lembranças“

E disse então:

“existem Amores e Amores

És aqui uma exceção...

Amor grande como este

Por mais que brigas aconteçam

Merece uma prisão

Porém perpétua

Em um mundo em que o réu

Chama: meu e dela.”

sábado, 16 de outubro de 2010

Suspiros de Amor e pranto


Um ser completamente apaixonado

Assim defino-me

Pois me inspiro

Em tua existência

E já tenho muita experiência

Pra falar desse Amor

Amamo-nos em um fim do mundo

Não existe outro dia

Em um desespero, em um latifúndio

Quase dando agonia

Ah!

Suspiros de Amor e pranto

Tua calma faz de mim uma viajante

Em barco a vela

E em filmes preto e branco

Fico delirante

Penso a cada instante

Em você

Gelam minhas mãos

O medo não despreza

Sei que posso enlouquecer

Mas essa tua beleza

Tão excêntrica com leveza

Envaidecida

Faz-me amar

Como Deus Ama a natureza

Você trás o esplendor

Dentro dos teus olhos

Posso ver

Lindas paisagens de Amor

Montes, praias, e rios de água doce

Como se fosse

Um paraíso

E é fascinante

Ter-te como Amante

Desejar teu riso

Em cada começo

Aventure-se comigo

Podemos dançar e cantar

Seguir os instintos

Então, nossos olhares cruzam-se

Pois eu sei que és minha

E direi ainda:

“Como você é linda”.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Meu Circo


Não uso palavras difíceis

Não entendo de física

Eletricidade

Ou química

Sou até anormal

Instintos de um animal

Faminto

Sinto aquilo que ninguém sente

Minto

Sobre coisas que ninguém mente

Não faço bons poemas

E às vezes não sei por que existo

Inspiro-me em tudo que não trás inspiração

Muitas vezes digo um grande NÃO

Prefiro a lua

E pode ser engraçado

Antes uma mulher nua

Do que um homem pelado

Gosto do inesperado

E não existe nada mais interessante

Que falar de mim

Não sou modesta

Não me importo com criticas

Sou até convencida

E não gosto de mordidas

Sou contra tudo que todos admiram

Fico brava por que acho que me copiam

Adoro camarão

Meu peso não mente a quantidade de macarrão

Que como diariamente

Ah! Peixes também é bom

Sou Aquariana hilariamente

Minha vida é uma comédia

Onde demito todos os palhaços

Transo com a equilibrista

Finjo gostar do malabarista

E de todos os seus passos

Jogo tomate na platéia

Pois não gosto de espetáculos

Gordo é desengonçado

Não dá certo mesmo

Sempre acaba ferido

Ou meu circo falido

E todos se vão

Sou a artista dessa festa

Fica estampado na minha testa

Não brinque com meu coração.