domingo, 31 de outubro de 2010

Lástimas

Sonhos nem sempre são insignificantes

Torce o cérebro

E esmaga o coração

Alucinantes jeitos de viver

É repugnante depositar em alguém esperanças

E ver Decepção, lágrimas e lembranças

De uma nação sem noção

Pois cansa

Cada indivíduo maldito

Que futuramente apodrece em sua cova

Um bandido

Feito pra desvirginar a nova

Maneira de amar

Afogo-me em lástimas

De sonhos não realizados

E do meu coração tão maltratado

Por todos

Posso desfalecer meus desejos

Ou esmorecer quem me faz mal

Retoco o reboco com cal

Evitando cada buraco

O amargo doce sabor do sal

E o sem sentido afinal

Na minha morte os falsos morreram

Ou joguem muita terra

Que me impeça

De renascer

Por que levarei para outras vidas

Meu desejo de sonhar e viver.

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