Sonhos nem sempre são insignificantes
Torce o cérebro
E esmaga o coração
Alucinantes jeitos de viver
É repugnante depositar em alguém esperanças
E ver Decepção, lágrimas e lembranças
De uma nação sem noção
Pois cansa
Cada indivíduo maldito
Que futuramente apodrece em sua cova
Um bandido
Feito pra desvirginar a nova
Maneira de amar
Afogo-me em lástimas
De sonhos não realizados
E do meu coração tão maltratado
Por todos
Posso desfalecer meus desejos
Ou esmorecer quem me faz mal
Retoco o reboco com cal
Evitando cada buraco
O amargo doce sabor do sal
E o sem sentido afinal
Na minha morte os falsos morreram
Ou joguem muita terra
Que me impeça
De renascer
Por que levarei para outras vidas
Meu desejo de sonhar e viver.