quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A janela


Ao acordar caminho até a janela

E nela encontro um quadrado

Iluminado pela luz dela

Olho para baixo

E vejo mares

Homens e mulheres

E tudo mais

Olho para cima

E vejo o colorido

Do abrigo em que está ela

Tão bela como antes

E ainda poeta

Vejo meus sórdidos desejos

E admito o meu medo

Inclino-me e desço

Enxergando o que esqueço

Ah! Nesse quadrado me perco

Viajo

Sonho e enlouqueço.

Nenhum comentário:

Postar um comentário