Ao acordar caminho até a janela
E nela encontro um quadrado
Iluminado pela luz dela
Olho para baixo
E vejo mares
Homens e mulheres
E tudo mais
Olho para cima
E vejo o colorido
Do abrigo em que está ela
Tão bela como antes
E ainda poeta
Vejo meus sórdidos desejos
E admito o meu medo
Inclino-me e desço
Enxergando o que esqueço
Ah! Nesse quadrado me perco
Viajo
Sonho e enlouqueço.
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